Psicologia para a Vida

Psicologia para a Vida

terça-feira, 27 de outubro de 2015

O Poder de um Abraço

Há essências únicas, capazes de nos transportar a emoções extraordinariamente fantásticas! Existem "medicamentos" fantásticos que, serão sempre a melhor e mais saudável opção.



Há essências únicas, capazes de nos transportar a emoções extraordinariamente fantásticas!
Existem "medicamentos" fantásticos que, serão sempre a melhor e mais saudável opção.
Posted by Psicologia e Pedagogia pelo Mundo on Quarta-feira, 14 de Outubro de 2015

A Gratidão...É uma coisa fantástica!

Fazer o bem, para sentir o bem.Comportamento que gera comportamento.

Posted by Psicologia e Pedagogia pelo Mundo on Segunda-feira, 26 de Outubro de 2015

Perturbação Estado Limite (Borderline)

     Os indivíduos com este tipo de patologia, são pessoas que se irritam com facilidade, e que por isso, podem demonstrar frequentemente humor instável e agressividade, especialmente com pessoas mais íntimas e da sua confiança. Porém, geralmente após terminarem os seus ataques de raiva, agem como se nada tivesse acontecido; como se fosse a coisa mais natural do Mundo e, ainda assim, não conseguem entender a razão pela qual a outra pessoa ficou magoada, demonstrando assim, uma enorme dificuldade em compreender a realidade dos factos. Acham sempre que têm a razão em tudo; julgam-se detentores do saber e facilmente exprimem um bloqueio na interpretação das emoções e sentimentos alheios. Geralmente, agem como se uma crítica relativamente a algo exterior, fosse uma crítica direcionada a si próprio.

Estes indivíduos também tendem a viver em função do Stress. Quanto mais stressados e pressionados forem, mais se agravam os seus sintomas, assim como a convivência com pessoas stressadas ou até mesmo histéricas, também podem agravar o seu estado. Além disso, eles tendem a contornar sempre a situação e transferem a culpa para os outros, seja por suas deficiências, decepções, responsabilidades ou problemas. 
Por vezes, os gestos de outras pessoas são interpretados de forma errada e até mesmo qualificados como sendo hostis. Esses indivíduos têm dificuldade em interpretar justamente o comportamento dos outros. A sua percepção sobre outros é muito instável.


Os seus familiares são submetidos (com alguma frequência) a algumas torturas psicológicas, exigindo e agredindo, embora com isso estejam apenas a tentar reviver experiências do passado, nas quais a relação entre o individuo e o seu cuidador não foi capaz de lhe proporcionar , sobretudo ao nível emocional. Em geral, tenta refazer o caminho que não foi realizado no início de sua vida, com as mesmas pessoas (pai, mãe ou outros responsáveis, por exemplo) que não foram capazes de fazê-lo anteriormente.


Eles podem mostrar-se simpáticas socialmente, mas em geral, as relações interpessoais desses indivíduos podem ser escassas. Principalmente porque têm dificuldade em nutrir confiança em relação aos outros, por vezes são desconfiados e têm reações paranóides. Sendo assim, suas relações podem ser superficiais. Quando estas são íntimas, o comportamento anormal nessas pessoas fica exageradamente evidente, sendo caracterizando por relacionamentos intensos mas instáveis.

A Saúde Mental dos Policias Portugueses

Os polícias portugueses apresentam bom estado psicológico no primeiro ano de serviço, mas à medida que vão para o terreno registam mais problemas psicológicos, que no limite podem levar ao suicídio, alerta uma investigadora da Universidade do Porto.
A agência Lusa teve acesso a estudos realizados pela investigadora Cristina Queirós, da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, em conjunto com psicólogos da Divisão de Psicologia da PSP, sobre o "Burnout e indicadores psicopatológicos em polícias", que revelam que os jovens agentes da PSP, no primeiro ano de serviço efetivo e colocados em Lisboa, apresentam "valores baixos de 'burnout'", "bom estado psicológico" e "realização profissional boa".


O "Burnout e indicadores psicopatológicos em polícias" e outros estudos científicos vão ser apresentados no III Congresso Internacional sobre Condições de Trabalho, evento que vai decorrer na quinta e na sexta-feira, no Porto.
A investigadora alertou, contudo, que a progressão do mal-estar psicológico, cansaço emocional e stresse crónico no trabalho aumentam à medida que os polícias vão sendo colocados no terreno, principalmente no atual momento de crise, em que são confrontados com "mais exigências emocionais" e "cada vez menos recursos".


Os polícias enfrentam pessoas que também lidam com mais dificuldades e se tornam mais exigentes e, também por isso, vão "piorando do ponto de vista psicológico", pois diminui a realização profissional e a motivação para as tarefas, aumentando a exaustão emocional, proporcionando o aparecimento do Síndrome do "Burnout".
O Síndrome de "Burnout" é uma reação ao stresse crónico no trabalho e caracteriza-se por três grandes dimensões. A primeira é a exaustão ou cansaço emocional do sujeito que se levanta já cansado para o trabalho, está cada vez mais desmotivado, mais triste e que no limite pode conduzir ao suicídio.
Nos polícias, o suicídio é um "problema dramático, porque eles têm uma arma". "Num momento de desespero, um polícia pega na arma e é muito mais eficaz", alerta a investigadora, reforçando a ideia da importância de "prevenir os sintomas", porque o polícia em stresse tem um acesso fácil a armas, o que não acontece tão facilmente noutras profissões num momento de desespero no trabalho.
A segunda dimensão é a "despersonalização" ou "frieza". O sujeito para se defender dos sintomas anteriores começa a tratar os outros mal, de forma indiferente e reagindo de forma agressiva.
Quando a exaustão ultrapassa um determinado limite, a realização profissional diminui e o cinismo aumenta, explica Cristina Queirós, observando que, nesse estado, a pessoa não tem forças para se controlar.

"Não se acorda em burnout, é um processo lento", conta a investigadora, que considera urgente alertar as pessoas que sofrem de 'burnout' a conhecerem as fontes de stresse e a aprenderem a reagir, "não centrando as energias todas no trabalho".
"Não se acorda em burnout, é um processo lento"
O "burnout" acontece, por norma, a meio da carreira, entre os dez a 15 anos de atividade e não se nota no fim da carreira, porque quando as pessoas entram em "burnout", muitas mudam de profissão.
É típico em pessoas altruístas que se dedicam muito ao emprego e pode ser afetado por outras características individuais, como por exemplo o estado civil, sendo mais propensos os não casados ou sem relação afetiva estável.
Os sintomas psicológicos do "burnout" podem ser um cansaço extremo, falta de paciência para atender os outros, o que é grave em profissões de ajuda como os bombeiros, polícias ou médicos.
Sintomas depressivos, irritabilidade, auto-agressividade ou hetero-agressividade, sensação de vazio e cansaço físico e emocional extremo são outros sintomas.


Os sintomas físicos são mais difusos, normalmente são doenças físicas, alergias, problemas respiratórios, mais facilidade em ter doenças como constipações ou gripes, problemas gastrointestinais, dores de cabeça, diarreias, aperto no peito ou dores musculares.
O congresso internacional arranca na quinta-feira com a conferência de abertura intitulada Fundações Europeias para a Melhoria de Vida e das Condições de Trabalho: 40 anos (1975-2015), agendada para as 9.50 horas.
"Condições de trabalho e liberdade religiosa", "Bullying e stress em enfermeiros", "Stresse Ocupacional e Burnout em Professores Universitários" ou "Absentismo no trabalho versus presentismo" são outros temas do evento internacional.

Estagiário Outra Vez!

Outra vez Estagiário!
Que bagagem pesada a minha!



     Hoje acordei, com um ar inspirador mas pouco enganador, para quem tão bem me conhece. Já se passaram tantos dias, meses e anos, e a luta continua.     
A luta de quê? De ser Psicólogo!
Acordei de um sonho e comecei a viver um pesadelo. Anos de formação, com um orgulho gigante que me encheu as medidas no dia em que conclui. Mas esperem….isto foi só um Bolonha, para que me serve? Para nada. Vamos para o Mestrado porque o Estado precisa de dinheiro e eu preciso de me realizar a nível profissional e os meus pais ainda não gastaram o suficiente.
Passaram mais dois anos, mais dois estágios curriculares (porque a experiência conta muito, e por vezes não vale nada), e lá vou eu. Dissertação concluída, e vamos lá defender. Defesa com sucesso, mestrado concluído. Orgulho que me encheu as medidas. Mas esperem um pouco, para que é que isto me serve? Para nada. Vamos lá fazer a inscrição no site da Ordem, porque já se passaram anos de investimento; horas infinitas de estágios; e afinal, vou continuar a ser apenas um estagiário, depois de já o ter sido, e os meus pais ainda não gastaram o suficiente!
Procura incessante. Telefones sempre a tocar. Currículos já cansados de andarem de um lado para o outro. E já passaram 6 meses. E nada. O que sou? Psicólogo? Não….sou apenas um estagiário para a vida, porque as portas só se irão abrir quando me abrirem as portas, para eu poder ir. Ninguém quer pagar. Ninguém dá oportunidades. Parece que as oportunidades não são para quem precisa, mas para quem conhece. Será? Passaram 8, 9, 10 meses….e aqui vou eu para o meu estágio profissional. Boa! Vou ser estagiário, só mais uma vez. E mais uma vez, não sei se já vos disse, mas acho que os meus pais ainda não gastaram o suficiente!
Acabei o Estágio...mais um estágio...já posso dizer que sou formado em "estagiário". Já posso exercer livremente. Só não sei se vou enviar candidaturas para "Psicólogo" ou "estagiário". De qualquer forma, não tenho onde exercer. Se calhar os meus pais ainda não gastaram o suficiente.


O caminho é difícil, mas só essa luta é que irá compensar todo o esforço e toda a luta dos anos anteriores. Há-de chegar o nosso dia. O dia em que o olhar perante o profissional de Psicologia se faça sentir como mais do que necessário. Pela saúde mental de todos. 
É importante que as pessoas percebam que ir ao Psicólogo não é um luxo, mas uma necessidade.
É preciso que alguém se lembre de abrir portas!