Psicologia para a Vida

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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Natal. E os outros trezentos e tal.....?

Aproxima-se uma quadra que, para a maioria das pessoas, é vista como um momento de encontros e reencontros familiares; troca de presentes; alegria das crianças; uma quadra que traz consigo uma nova esperança. 
Mas para muitos outros, esta é uma quadra que relembra aqueles que partiram e mais não voltam, aqueles que também se desejava ter na mesa de Natal. A dor sentida nesta época parece que se acentua. É mais intensificada pela nostalgia que acompanha simples perguntas, às quais não existem respostas que confortem. No entanto, associada a esta nostalgia existe toda aquela azáfama das relações fictícias que também nesta época, se acentuam. Pessoas que passam mais de trezentos dias sem lembrar a existência de outros mas que, chegada esta época, enviam-nos a mais sentida mensagem de Natal, Para confortar? Será que existe distancia que conforte? Será justo sentir que só se é importante nesta época? 

Mendigar....talvez seja a palavra certa....


Podemos passar dificuldades ao longo dos mais de trezentos dias que nos acompanham , não interessa se temos possibilidades de nos alimentar ou não; não interessa se temos um cobertor que nos proteja do frio; não interessa se temos medicamentos. Na verdade, o que importa é que há pessoas que se lembram que, no Natal, precisamos de um cobertor, de um pequeno cabaz de Natal e de alguns medicamentos para quando estivermos doentes. Parece que para essas pessoas,só no Natal é que temos frio, fome e é que precisamos de medicamentos para qualquer cura! Parece que durante o ano somos gente, e só agora ganhamos formato de pessoas! Será? Ninguém pede para vir ao Mundo, e se pedisse, seria somente nesta época, porque afinal de contas, é nesta época que se faz o bem!

O Natal fará mais sentido, no dia em que as pessoas forem "Natal" o ano inteiro!

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